terça-feira, 31 de julho de 2012

DO PONTO DE VISTA DOS ELEITORES

Avizinha-se mais um processo eleitoral, desta vez para escolha dos representantes municipais. Iniciam-se as movimentações dos candidatos e partidos em busca de votos. Mas, pensemos, qual a importância que os eleitores, de modo geral, dão às eleições e à Política? Quase nenhuma, muito menos do que deveriam dar cidadãos conscientes de que seus votos conferem aos eleitos a possibilidade de realmente representar as premissas e necessidades das comunidades. Esta constatação, verificada em todo o país, nada mais é do que uma alienação, provocada pelos próprios políticos e militantes, no sentido de valorizar os eleitores apenas no período das eleições. Tudo no interesse de manter o sistema como está, servindo aos interesses de gente que faz da Política seu cabedal de emprego, renda e poder. O que os militantes políticos fazem, amparados por legislações por eles mesmos criadas e não contestadas nem pelo Poder Judiciário, está, na realidade, em desacordo e oposição às vontades e conceitos daqueles que são eleitores. Se não vejamos: como explicar a manutenção do excessivo número de siglas partidárias, cuja finalidade é apenas criar oportunidades eleitoreiras, ainda que muitas proclamem, enganosamente, ideologias distintas que pouco se diferenciam... Diga-se de passagem, para os eleitores não comprometidos,os partidos, nas estruturas atuais, nada resolvem. O grande público consciente proclama por candidaturas comprometidas com os anseios populares, não com siglas, e muito menos com suas estritas e individuais finalidades de servir-se dos Governos, ao invés de servir aos Governos.
Como explicar os extraordinários gastos nas campanhas eleitorais, se não para que os eleitos possam recuperar, com larga margem, o “investimento” realizado... Como justificar a poluição ambiental, lixo, autofalantes, “santinhos” e panfletos, que a contragosto das comunidades infestam as ruas e calçadas... Como explicar que determinado candidato, em que pese possa alcançar maior número de votos, não seja eleito, em detrimento a outros com menor votação, mas que por conveniência, eleger-se-á por participar de coligações cujo interesse é tão somente o de chegar ao poder... Como explicar os significativos orçamentos de campanhas (milionárias, às vezes), muitas vezes financiadas por subornadores em potencial... Discute-se o financiamento das campanhas, se com recursos privados ou públicos ou mistos, como se a expressiva maioria da população não almejasse a eliminação de gastos desnecessários para isso. Se o propósito é servir, injustificados são os altos valores despendidos nas esferas dos Poderes Públicos (Ex. A cada minuto, o Congresso Nacional gasta R$ 11.545,04). Obedecida a vontade do povo, haveria menos senadores, deputados, vereadores, secretarias e ministérios, e todo um sistema de criação de cargos (gastos) públicos  deslocando tais despesas para prementes necessidades nas áreas da saúde e educação. Ao contrário da política praticada, o cidadão não concede procuração ao eleito para que faça o que bem entender, especialmente legislando em causa própria. De outro lado, o mandato é concedido temporariamente, para que eleito possa contribuir com suas idéias e ações em favor da coletividade por um período, não para atender a indivíduos e/ou interesses escusos. Ninguém, a não ser os próprios interessados, está a favor do profissionalismo ou carreirismo político. Para evitar os vícios e influências, os mandatários deveriam cumprir seus mandatos e voltar a exercer suas profissões. Isso seria o correto, no olhar da maioria de nós eleitores. Precisamos fazer com que as eleições sejam a grande oportunidade de podermos renovar, através de novos nomes e posturas, os quadros dos poderes executivo e legislativo, cujas figuras repetitivas, muitas vezes inertes e meramente protocolares, continuem a assentar cadeira nas instituições. Para isso, é importante e necessário pesquisar as anteriores atividades, atitudes e comportamentos dos candidatos, onde  trabalho, honestidade, responsabilidade e noção do dever, atributos indispensáveis ao exercício público, tenham sido demonstrados. Façamos valer nossas convicções e votemos com consciência.
                                        Vitor Azubel
Publicado no Diário Popular de Pelotas, em 31.07.2012
Comentário: se eleito, tentarei defender as posições dos eleitores.       

POR QUE SOU CANDIDATO A VEREADOR?


  
·                   É importantíssimo que o eleitor conheça e pesquise os candidatos antes de decidir.  Muitos já me conhecem, outros nem tanto.  Faço, abaixo, um breve histórico do meu perfil e das minhas intenções.
·                   Publiquei vários artigos nos jornais de Pelotas acerca da conduta duvidosa dos políticos e de sua baixa efetividade como representantes das demandas coletivas;
·                   Decidi candidatar-me, após várias manifestações recebidas de que somente críticas aos políticos não bastam, é preciso que cidadãos conscientes de seu dever de cidadania ocupem espaço na Política. Convencido, aceitei o desafio.

COMO SERÁ FEITA A DIVULGAÇÃO DA CANDIDATURA?

·                   Apenas através de contatos presenciais com cidadãos e grupos, ou via Internet;
·                   Não serão confeccionados “santinhos” ou panfletos, de efeito duvidoso e que resultam em lixo espalhado por ruas e calçadas.
·                   Não haverá nenhuma propaganda com alto-falantes pelas ruas, fato que incomoda a maioria das pessoas pela poluição sonora resultante;
·                   Espero que a candidatura seja assumida por pessoas que me conhecem e possam transmitir a outras a seriedade e as finalidades do que proponho, aqui expostas;


QUE DESTINAÇÃO SERÁ DADA À REMUNERAÇÃO DE VEREADOR?

·                   Caso seja eleito, assumo o compromisso público de destinar percentuais da remuneração mensal líquida de vereador, distribuindo-a da seguinte forma:
·                   1/3 para instituições de amparo a carentes idosos, crianças, deficientes e excepcionais, de amplitude coletiva;
·                   1/3 para projetos emergenciais que demandem recursos imediatos para execução, principalmente nas áreas da cultura, educação e saúde;
·                   1/3 para as despesas gerais de gabinete.

DE QUE FORMA POSSO ATUAR, SE ELEITO?

·                   Cada pessoa tem um perfil e marcas que definem seu comportamento;
·                   Entre outras, minhas principais características observadas por todos aqueles que conviveram comigo em grupos relacionais são: trabalho, dedicação, honestidade e responsabilidade;
·                   Ciente dos compromissos da candidatura e dos deveres da vereança, nem sempre cumpridos pelos eleitos, é meu propósito estar atento às demandas da comunidade e dos interesses coletivos, não de solicitações individuais;
·                   É indispensável o permanente contato com as várias comunidades através de diálogo e disposição de ouvir as suas justas reivindicações;
·                   Entre outras questões municipais, meus principais focos de participação legislativa são projetos (alguns já pensados) nas áreas de Cultura, Educação, Meio-Ambiente e Turismo Social, entrelaçando-as, além de contínua apreciação da Administração Pública.
·                   Ocupar a tribuna legislativa para denunciar quaisquer improbidades, incorreções ou inadequações em nível municipal (principalmente), estadual ou federal;
·                   Ouvir e apoiar mobilizações e reivindicações que contribuam para a melhoria das comunidades em geral e da coletividade.

QUAL A FORMAÇÃO E QUAIS EXPERIÊNCIAS POSSUO?

·                   Fui revisor jornalístico, tendo atuado por três anos nos jornais Zero Hora e Correio do Povo de Porto Alegre;
·                   Licenciado e Bacharel em Química, como aluno bolsista da PUCRS, exerci o magistério público e particular por oito anos;
·                   Economiário concursado pela Caixa Econômica Federal, atuei por 22 anos nessa instituição de cunho social, dos quais 20 anos em funções gerenciais/administrativas;
·                   Bacharel em Turismo pela UFPEL, além de projetos formatados em nível universitário, minha monografia final versou sobre Políticas Públicas para o Turismo;
·                   Ainda sem vínculos partidários, exerci por um ano, com extrema dedicação, a função técnica de Diretor de Compras e Licitações da Prefeitura Municipal de Pelotas;
·                   Ativista cultural, cumpri com zelo mandato de dois anos no Conselho Municipal de Cultura, no primeiro ano como Secretário Geral e no segundo como Presidente;
·                   Militante da cultura, lado a lado com outros tantos, defendo a criação da Casa de Cultura de Pelotas, a valorização das artes, dos artistas e a inserção cultural de todos;
·                   Amante da música, participo com dedicação do Coro da Sociedade Pelotense Música pela Música;
·                   Com enfoques em vários temas, são publicados em jornal de Pelotas, seguidamente, crônicas de minha autoria, abordando principalmente questões de cunho social, comportamental e político, este último bastante crítico;
·                   Como partícipe da comunidade, sou ativista e praticante de hábitos que preservam o meio ambiente e sua proteção;
·                   Coloco-me ao lado daqueles que entendem ser a Educação o mais importante fator de desenvolvimento, essencial para o estabelecimento de conhecimento, crescimento pessoal, oportunidades e inserção social, inclusive pelo fato de que somente o exercício de pensar e a eliminação da ignorância formam a verdadeira liberdade dos cidadãos.


POR QUE ESCOLHI O PSOL?

·                   Por exigência da Justiça Eleitoral, todo candidato deve ser filiado a algum Partido político;
·                   Pesquisei os Partidos, observando que este declina pela real democracia e ampla participação popular nas administrações e nas políticas públicas; 
·                   O PSOL, em Pelotas, foi o único Partido a manifestar-se contra o aumento do número de vereadores; em Porto Alegre foi o único (02 votos) contrário ao aumento salarial dos vereadores;
·                   O PSOL, diferentemente da maioria dos partidos, não pratica alianças partidárias com a finalidade de atender interesses eleitorais, dos seus partidários ou de particulares; prefere a lisura de concorrer honestamente de forma unilateral;

Observações finais.

·                   Coloco-me à disposição e estou aberto ao diálogo e a debater, com quem desejar (pessoas ou grupos), a candidatura e as idéias aqui resumidas;  
·                   No entanto, as propostas não são conclusivas. Desta forma, serão bem vindas e poderão ser acrescentadas outras contribuições de pessoas com idéias, desejosas de mudanças e correções na atuação política, lembrando que “duas cabeças pensam melhor do que uma” e assim sucessivamente.
·                   Gostaria de ter seu voto, não por amizade, sim por reconhecer-me íntegro e com potencialidades de atuação;
·                   Votando ou não em minha candidatura, quero agradecer a sua paciência e disponibilidade de ler esta mensagem. Muito obrigado por sua atenção.

Vitor Azubel
                                                                                50341

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