"Educação não muda o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo!"
O ano de 2011 está terminando. E bom que aconteça logo, pois um Novo Ano se aproxima e as esperanças realimentadas. Neste ano, parece que as crises convergiram para o mesmo tempo: superpopulação humana, pobreza e desigualdade social, abalo financeiro mundial, excesso alimentar de uns e falta de outros, demanda energética, princípio de escassez de água e petróleo, consumismo frenético, terrorismo e ameaças de guerras nucleares, o reaparecimento de doenças, escândalos envolvendo políticos, quedas de governos, corrupção incontrolada disseminada pela exacerbação do individualismo, mudanças climáticas e o aumento impressionante das catástrofes naturais e da extinção de espécies, além do agravamento da violência e distúrbios civis. Qualquer pessoa que use a inteligência pode compreender que nossa sociedade, a continuar nesse compasso, está caminhando a passos largos em direção à instabilidade generalizada. Basta ser um bom observador e perceber isso. Para reverter o processo, criar expectativas positivas e não compactuar com a destruição é fundamental nos propormos ir além, fazendo prática dos conceitos editados pelos dicionários no que se refere ao termo renovar: corrigir, consertar, mudar ou modificar para melhor, substituir por coisa nova, etc. Há quem diga que cada um de nós pouco pode fazer para mudar o atual quadro. Será mesmo? Ninguém pode tomar a iniciativa de mudar nada? Ou achamos que estas atitudes cabem somente às Administrações e Governos, onde o Poder é exercido? Há ainda os que acreditam em mudanças acentuadas a partir de propagadas previsões relativas ao ano de 2012. Teorias à parte, cada um de nós pode adotar uma mudança consciencial em que modifiquemos nossos atuais valores, determinantemente econômicos, egocêntricos e exploratórios (inclusive de uns aos outros), e passemos a adotar ações de caminhantes em um mundo passageiro, que não nos pertence, portanto não esgotável até as últimas conseqüências. Insistindo no termo renovar, podemos exercitar pessoalmente muitas atitudes: cuidar e preservar o meio ambiente (ex: separar o lixo), promover ações de conservação da Natureza (flora, fauna e áreas verdes), estar atento e influenciar em seus grupos de convívio e moradia para o engajamento de todos, inclusive quanto à ação de vigilância à ação de depredadores, inclusive dito humanos; adequar as atitudes de consumo às cabíveis necessidades sociais de todos, evitando as superficialidades que marcam a atualidade; priorizar investimentos em Educação (formativa e de qualidade) e aquisição de cultura, como instrumentos básicos de desenvolvimento pessoal e social; repensar os controles pessoais e promover sob quaisquer circunstâncias ações de adesão à paz, harmonia e diálogo sociais, desprezando a violência manifestada fisica ou moralmente em qualquer lugar (trânsito,eventos,debates,etc.); relegar defesas de classes, corporações e outros grupos que tentam manter privilégios salariais em detrimento dos demais, fato que não contribui para o equilíbrio e justiça social; entender que a cooperação e a solidariedade estão em patamar acima e constróem mais que a competição e o descaso. Poderíamos elencar muitas outras possibilidades de renovação e mudança. Há, porém, uma que merece destaque por sua importância às premissas coletivas. A ênfase se refere à influência das questões políticas, eis que todos nós, queiramos ou não, somos afetados pelas condutas e definições daqueles que exercem os Poderes e Governos. A olhos vistos, de modo geral a sociedade vem sendo prejudicada pelos maus políticos numa sistemática viciada e conduzida por gente que, mesmo não tendo nada a acrescentar, se mantém por muito tempo ou seus sucessores (dinastias) nos Poderes. No sentido de modificar este quadro, cabe a nós a decisão de renovar os mandatos mediante a possibilidade de elegermos novos postulantes, com novas idéias e ideais, jovens ou mais experientes, mormente aqueles pertencentes a pequenos partidos, os quais, sobretudo, estão compelidos a assumir comportamentos éticos, corretos e compromissados com as demandas de suas comunidades. Pelo que expusemos, cabe a cada um definir se deseja a manutenção do estilo de vida, das puras críticas e a continuidade de tudo isso que aí está, ou vai seguir o rumo de perspectivas inovadoras e construtivas.
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